terça-feira, 10 de maio de 2016

Triângulo de Forças Espirituais Cap 8


CIÊNCIA - Física


P15 –Existem Espíritos especialmente encarregados da execução das leis físicas no planeta terrestre?

R -Essa verdade é incontestável, e o homem poderá examinar e estudar constantemente, auferindo o melhor proveito na sua rotina de esforços perseverantes; porém, todas as definições do materialismo serão inúteis em face da realidade irrefutável dos fatores transcendentais, em todos os grandes fenômenos físicos da Natureza.

P16 –As novas revelações científicas positivadas pelos professores Thomson, Rutherford, Ramsay e Soddy, entre outros, no campo da Física, sobre os átomos e os elétrons, são possíveis de fornecer o exato conhecimento de todas as etapas da evolução anímica?

R -A ciência, propriamente humana, poderá estabelecer bases convencionais, mas não a sabe legítima, em sua origem divina, porquanto os átomos e os elétrons são fases de caracterização da matéria, sem constituírem o princípio nessa escala sem-fim, que se verifica, igualmente, para o plano dos infinitamente pequenos.

P17 –Como são considerados, no plano espiritual os conhecimentos atuais da Física na Terra?

R -As noções modernas da Física aproximam-se, cada vez mais, do conhecimento das leis universais, em cujo ápice repousa a diretriz divina que governa todos os mundos. Os sistemas antigos envelheceram. As concepções de ontem deram lugar a novas deduções. Estudos recentes da matéria vos fazem conhecer que os seus elementos se dissociam pela análise, que o átomo não é indivisível, que toda expressão material pode ser convertida em força e que toda energia volta ao reservatório do éter universal. Com o tempo, as fórmulas acadêmicas se renovarão em outros conceitos da realidade transcendente, e os físicos da Terra não poderão dispensar Deus nas suas ilações, reintegrando a Natureza na sua posição de campo passivo, onde a inteligência divina se manifesta.


FILOSOFIA - Experiência

P131 –Como adquire experiência o Espírito encarnado?

R -A luta e o trabalho são tão imprescindíveis ao aperfeiçoamento do espírito, como o pão material é indispensável à manutenção do corpo físico. É trabalhando e lutando, sofrendo e aprendendo, que a alma adquire as experiências necessárias na sua marcha para a perfeição.

P132 –Há o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na existência humana?

R -Determinismo e livre-arbítrio coexistem na vida, entrosando-se na estrada dos destinos, para a elevação e redenção dos homens. 
O primeiro é absoluto nas mais baixas camadas evolutivas e o segundo amplia-se com os valores da educação e da experiência. Acresce observar que sobre ambos pairam as determinações divinas, baseadas na lei do amor, sagrada e única, da qual a profecia foi sempre o mais eloqüente testemunho. Não verificais, atualmente, as realizações previstas pelos emissários do Senhor há dois e quatro milênios, no divino simbolismo das Escrituras?
Estabelecida a verdade de que o homem é livre na pauta de sua educação e de seus méritos, na lei das provas, cumpre-nos reconhecer que o próprio homem, à medida que se torna responsável, organiza o determinismo da sua existência, agravando-o ou amenizando-lhe os rigores, até poder elevar-se definitivamente aos planos superiores do Universo.

P133 –Havendo o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na vida humana, como compreender a palavra dos guias espirituais quando afirmam não lhes ser possível influenciar a nossa liberdade?

R -Não devemos esquecer que falamos de expressão corpórea, em se tratando do determinismo natural, que prepondera sobre os destinos humanos.
A subordinação da criatura, em suas expressões do mundo físico, é lógica e natural nas leis das compensações, dentro das provas necessárias, mas, no íntimo, zona de pura influenciação espiritual, o homem é livre na escola do seu futuro caminho. Seus amigos do invisível localizam aí o santuário da sua independência sagrada.
Em todas as situações, o homem educado pode reconhecer onde falam as circunstâncias da vontade de Deus, em seu benefício, e onde falam as que se
formam pela força da sua vaidade pessoal ou do seu egoísmo. Como ele, portanto, estará sempre o mérito da escolha, nesse particular.


RELIGIÃO - Profetas


275 –Os cinco livros maiores da Bíblia encerram símbolos especiais para a educação religiosa do homem?

R -Todos os documentos religiosos da Bíblia se identificam entre si, no todo, desde a primeira revelação com Moisés, de modo a despertar no homem as verdadeiras noções do seu dever para com os semelhantes e para com Deus.

P276 –A previsão e a predição, nos livros sagrados, dão a entender que os profetas eram diretamente inspirados pelo Cristo?

R -Nos textos sagrados das fontes divinas do Cristianismo, as previsões e predições se efetuaram sob a ação direta do Senhor, pois só Ele poderia conhecer bastante os corações, as fraquezas e as necessidades dos seus rebeldes tutelados, para sondar com precisão as estradas do futuro, sob a misericórdia e a sabedoria de Deus.

P277 –Os Espíritos elevados, como os profetas antigos, devem ser considerados como anjos ou como Espíritos eleitos?

R -Como missionário do Senhor, junto à esfera de atividade propriamente material, os profetas antigos eram também dos “chamados” à iluminação sementeira.
Para a nossa compreensão, a palavra “anjo”, neste passo, deve designar somente as entidades que já se elevaram ao plano superior; plenamente redimidas, onde são “escolhidos” na tarefa sagrado d’Aquele cujas palavras não passarão. O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus-Cristo.
A compreensão do homem, todavia, em se tratando de angelitude, generalizou a definição, estendendo-a a todas as almas virtuosas e boas, nos bastidores da sua literatura, o que justifica, entendendo-se que a palavra “anjo” significa “mensageiro”.

Do livro O Consolador - Pelo Espírito Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier

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